Os Correios registraram um rombo financeiro de R$ 4,37 bilhões nos seis primeiros meses de 2025, mais que o triplo do prejuízo de R$ 1,35 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior. Somente no segundo trimestre, o déficit da estatal atingiu R$ 2,64 bilhões, quase cinco vezes maior que os R$ 553 milhões contabilizados entre abril e junho de 2024.

A estatal atribui o resultado negativo à queda de receitas em serviços internacionais, causada por mudanças regulatórias, e ao aumento expressivo de despesas gerais e administrativas, que subiram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,4 bilhões. As despesas financeiras também cresceram substancialmente, saltando de R$ 3,09 milhões para R$ 673 milhões.

Para tentar reverter o quadro, os Correios lançaram um plano de contingência que inclui otimização de custos, diversificação de serviços e criação de um marketplace próprio. A empresa também firmou uma linha de crédito de R$ 4 bilhões junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e implementou um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), com potencial de economia de até R$ 1,5 bilhão por ano.

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Autor(a): BZN