Nacional

O bispo que faz o L e a CNBB que deseja Oxalá

30 ABR 2023

Talvez incentivados pelo papa Francisco, que demonstra sua tendência  esquerdista, dom Edson Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM), desde maio de 2009, sentiu-se muito à vontade para fazer o sinal de L - símbolo de campanha do presidente Lula da Silva (PT) - em pose com dom Roque (CIMI - Conselho Indigenista Missionário), dom Vicente Ferreira e dom Flávio Cappio (profeta da Ecologia Integral), na 60ª Assembleia Geral da CNBB, que aconteceu em Aparecida (SP).


Foto que dom Vicente postou no Instagram, sob a legenda: “A resistência humilde da profecia é o que faz a Igreja dos pobres esperançar. “Se fosse fácil não seria nós”.”.


Quem sabe seja a linha também do novo presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS).


Na Assembleia Geral, ao ser questionado por jornalistas como a Igreja pode colaborar nesse tempo de polarizações, disse que o “tecido social brasileiro se encontra extremamente desgastado e que é preciso que os bispos promovam um trabalho no seio da Igreja de conciliação, comunhão”. 


Finalizou: 


- Nós temos famílias, comunidades e expressões do clero divididas, portanto é um trabalho desafiador e complexo ao mesmo tempo.


Antes, declarou dom Jaime:


- Que Oxalá os próximos quatro anos sejam para nós um tempo de trabalho vigoroso e, certamente, os tempos que se delineiam diante de nós trazem sim uma complexidade que vai exigir de todos nós discernimento, bom senso e capacidade de colaborar para deixar as nossas comunidades, a nossa igreja e também o nosso Brasil um pouco melhor para as futuras gerações.


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- Oxalá é uma palavra muito usada no candomblé, que significa, na língua portuguesa, interjeição de "tomara" ou "queira Deus".


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Desde primórdios que as doutrinas de esquerda têm profunda hostilidade contra a religião, em geral, e a Igreja Católica, em particular. Ser anticlerical surgiu como ponto de honra do revolucionário.


Exemplo mais atual acontece na Nicarágua, onde o presidente Daniel Ortega persegue e expulsa padres e freiras do país.


Em 2022, em discurso, chamou a Igreja de “ditadura perfeita, tirania perfeita”.


E alfinetou o papa Francisco:


- Eu diria a sua santidade, o papa, com todo respeito, às autoridades da Igreja católica, que como católico não me sinto representado por tudo que conhecemos dessa história terrível, mas também porque ouvimos falar de democracia e não praticam a democracia.


Autor(a): Eliana Lima



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