27 ABR 2025
A utilização de um filhote de Beagle, de apenas seis meses, em uma prática de curso de Medicina Veterinária em uma universidade de Mossoró gerou intensa repercussão e indignação nas redes sociais.
Segundo relatos, o animal foi sedado por um médico veterinário e submetido a procedimentos de intubação, sendo posteriormente induzido a uma parada cardíaca para treinamento de técnicas de reanimação pelos estudantes.
Entidades de proteção animal, como o Abrigo Mossoró e o Instituto Ampara, emitiram nota pública de repúdio, classificando o episódio como um grave desrespeito aos princípios éticos da profissão e possível violação ao artigo 32 da Lei 9.605/1998, que trata de crimes contra animais.
As organizações cobraram a responsabilização da universidade por permitir práticas que deveriam ser substituídas por métodos alternativos, conforme orientações do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea).
Também foram acionados o Ministério Público, a UnP e Conselho Federal e Regional de Medicina Veterinária.
Autor(a): BZN