14 JUL 2025
O ex-ministro José Dirceu (PT) foi às redes sociais pedir apoio ao presidente Lula da Silva (PT) contra o presidente norteamericano Donald Trump.
Louco é quem endossa essa briga. Que, aliás, não é dos brasileiros, mas são os que pagarão o pato.
Dirceu fala em “democracia” e “soberania do povo brasileiro”. Mas o histórico de Lula mostra o oposto.
Senão, vejamos:
Lula pediu ao presidente chinês - autocrata que promove o regime que mais censura no mundo - ajuda para controlar as redes sociais no Brasil. Disse que o modelo de vigilância digital chinês “poderia nos inspirar”. Ou seja, buscou inspiração autoritária para limitar a liberdade de expressão por aqui. E nossa soberania? Isso é outra coisa. Decerto.
Na semana passada, em plena Argentina, Lula protestou, com cartaz e tudo, contra a condenação por corrupção da ex-presidente Cristina Kirchner, atacando diretamente a soberania do Judiciário argentino. Tudo em nome da velha proteção aos aliados.
Em 2024, o petista comparou as ações de Israel em Gaza ao Holocausto, acusando o país de genocídio. Uma fala que gerou repúdio mundial e foi vista como ofensa à memória das milhões de vítimas do nazismo.
Mais de apenas um resumo:
- Chamou denúncias contra o tirano Maduro de “narrativas”;
- Silenciou sobre Ortega, que prende padres e fecha universidades na Nicarágua;
Lembram em 2010, que ele tentou intermediar um acordo nuclear com o Irã à revelia da ONU?
Dirceu fala bonito, mas quem flerta com ditaduras e relativiza a liberdade não defende democracia. A ameaça pode estar justamente no discurso que diz combatê-la.
Em tempo!
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, acumulou condenações que somaram mais de 34 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa nos casos do Mensalão e da Lava Jato.
Chegou a cumprir parte das penas, mas, em 2024, o STF anulou todas as condenações da Lava Jato alegando parcialidade do então juiz Sérgio Moro. Com isso, Dirceu está atualmente livre, sem pendências judiciais, com os direitos políticos restabelecidos e apto a disputar eleições a partir de 2026, apesar do histórico de envolvimento nos maiores escândalos de corrupção da história do país.
É.
Autor(a): BZN
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14 JUL 2025