O goleiro Cássio, do Cruzeiro, usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (21) para relatar a dificuldade em conseguir vaga escolar para a filha Maria Luiza, de sete anos, diagnosticada com transtorno do espectro autista (TEA).

Segundo o jogador, várias instituições de ensino em Belo Horizonte se recusaram a matricular a menina, mesmo com o acompanhamento de uma profissional que está com a criança desde os dois anos de idade e se mudou com a família de São Paulo para Minas Gerais.

“Quase sempre a resposta é a mesma: ela não é aceita”, escreveu Cássio. O goleiro criticou a postura de escolas que, apesar de se apresentarem como inclusivas, não aceitam a presença da profissional que auxilia sua filha em sala de aula.

Ele relatou que apenas uma escola aceitou matricular Maria Luiza. “O mais triste é ouvir isso justamente de escolas que se apresentam como ‘inclusivas’, que dizem aceitar todos os tipos de crianças. A realidade, no entanto, é bem diferente”, afirmou.

Em tom de desabafo, o jogador destacou o impacto emocional da situação. “Como pai, ver sua filha rejeitada simplesmente por ser autista é algo que corta o coração. Inclusão não é só palavra bonita em propaganda, é atitude. E ainda estamos muito longe de viver isso de verdade”.

Autor(a): BZN