O Brasil, cada vez mais carente de grandes talentos na cultura e no humor, perdeu nesse domingo (25) a genialidade do cartunista Jaguar. Ícone da irreverência e do traço afiado, ele marcou gerações.

Nascido Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, Jaguar, 93 anos, estava internado no Hospital Copa D’Or devido a uma infecção respiratória que evoluiu para complicações renais, vindo a ser submetido a cuidados paliativos nos últimos dias.

Jaguar, um dos fundadores do O Pasquim, jornal que desafiou a censura e se tornou símbolo da resistência criativa em tempos de repressão, foi uma das vozes mais incisivas contra a ditadura militar, utilizando o humor gráfico como forma de resistência, tornando-o um símbolo da crítica social e política no Brasil.

Autor(a): BZN