A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) prevê ampliar o Teste do Pezinho a partir de 2025, com a inclusão do rastreamento da galactosemia — doença metabólica de origem genética. Com a mudança, a triagem neonatal realizada na rede pública passará a detectar oito doenças.

O anúncio ocorre em meio às ações alusivas ao Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado em 6 de junho. Instituída por lei federal, a data reforça a importância do exame na identificação precoce de doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas, endocrinológicas e infecciosas em recém-nascidos. A detecção precoce permite o início imediato do tratamento, ajudando a reduzir sequelas e a mortalidade infantil.

O RN já concluiu a primeira etapa da ampliação do teste, que atualmente abrange a triagem para fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase, hiperplasia adrenal congênita e toxoplasmose congênita. A coleta deve ser realizada entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê, assegurando maior precisão no diagnóstico.

Além da identificação, o Programa Nacional de Triagem Neonatal garante o acompanhamento dos casos confirmados. No Rio Grande do Norte, 50 crianças já foram diagnosticadas com uma das sete doenças rastreadas atualmente, e todas seguem em acompanhamento pelos serviços especializados da rede estadual.

Autor(a): BZN