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Papa Leão XIV volta a pedir o fim da "barbárie da guerra"

20 JUL 2025

Foto: Instagram @vaticannewspt

Ao final da oração mariana do Angelus deste domingo (20), o Papa Leão XIV voltou a se posicionar sobre a tragédia que atingiu a única igreja católica na Faixa de Gaza na última quinta-feira (17), que matou três pessoas e feriu outras dez, inclusive o pároco da Santa Família, Padre Gabriel Romanelli. 

Aos presentes na Praça da Liberdade em Castel Gandolfo, o pontífice recordou o triste ataque sofrido pelos cristãos: “Expresso minha profunda dor pelo ataque do exército israelense contra a Paróquia Católica da Sagrada Família, na cidade de Gaza. Como sabem, na última quinta-feira, causou a morte de três cristãos e ferimentos graves em outros”. 

Segundo o Vaticano, o Papa “disse rezar por todos os envolvidos, paroquianos e familiares das vítimas, citando o nome das três pessoas que morreram: Saad Issa Kostandi Salameh, Foumia Issa Latif Ayyad e Najwa Ibrahim Latif Abu Daoud: “Peço novamente que pare imediatamente a barbárie da guerra e que se alcance a uma resolução pacífica do conflito. Dirijo à comunidade internacional o apelo para que observe o direito humanitário e se respeite a obrigação de proteger os civis, bem como a proibição de punição coletiva, do uso indiscriminado da força e do deslocamento forçado da população. Aos nossos amados cristãos do Oriente Médio, digo: estou próximo à sensação de vocês de poder fazer pouco diante desta situação tão dramática. Vocês estão no coração do Papa e de toda a Igreja. Obrigado pelo testemunho de fé de vocês”.

Também ao final da missa presidida na Catedral de Pancrácio Mártir, em Albano, na manhã deste domingo, o Pontífice, ao saudar a comunidade pelas principais ruas da cidade, foi interpelado por alguns jornalistas sobre a situação em Gaza e disse: “É preciso rezar pela paz e tentar convencer todas as partes a se sentarem à mesa para negociar, dialogar e depor as armas, porque o mundo não aguenta mais, há tantos conflitos, tantas guerras, é preciso trabalhar verdadeiramente pela paz, rezar com confiança em Deus, mas também trabalhar”.

Autor(a): BZN



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