Economia

Número de empregados no setor privado do RN cresce 14% em 2022

13 MAI 2022

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua trimestral, divulgados hoje (13) pelo IBGE, indicam que o número de pessoas empregadas no setor privado do RN cresceu 14% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2021. Em números absolutos, são 74 mil trabalhadores a mais na iniciativa privada. 

"Em janeiro, fevereiro e março de 2021, o estado potiguar tinha 536 mil trabalhadores no setor privado. No primeiro trimestre de 2022, são 610 mil. Desse total, 410 mil possuem carteira assinada. Também houve crescimento de 34% no número de empregadores no primeiro trimestre de 2022 em relação ao quarto trimestre de 2021. A pesquisa mostra 17 mil empregadores a mais no estado", informa o IBGE.

Continua

- Esse movimento no mercado de trabalho foi semelhante no Brasil, tanto de empregados no setor privado (12,8%) quanto de empregadores (10,8%) nos meses de janeiro a março deste ano na comparação com o mesmo período em 2021. Nacionalmente, a quantidade de empregadores também cresceu (5,7%) em relação ao último trimestre de 2021.

O número de pessoas desalentadas caiu 25% no Rio Grande do Norte. No primeiro trimestre de 2021, eram 191 mil. No primeiro trimestre de 2022, o número chegou a 143 mil. São classificadas como desalentadas as pessoas que estão disponíveis para trabalhar, mas desistiram de procurar uma ocupação.

Nessa mesma direção, o número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas caiu 20,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2021. Eram 188 mil e passou para 150 mil no primeiro trimestre deste ano. Nessa categoria, estão as pessoas com ocupação, mas que trabalham menos de 40 horas por semana e gostariam de trabalhar mais.

Subutilização

A taxa de subutilização no RN recuou de 39,7%, no primeiro trimestre de 2021, para 33% de janeiro a março deste ano. A categoria de pessoas subutilizadas é um grande grupo formado principalmente por desocupados (desempregados), desalentados, subocupados por insuficiência de horas e outros grupos que não têm o seu potencial como trabalhador absorvido (em parte ou completamente) pelo mercado.


Autor(a): Eliana Lima



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