O mundo do entretenimento e do esporte perdeu uma de suas figuras mais emblemáticas. Hulk Hogan, lenda do wrestling (luta corpo a corpo) profissional e símbolo da cultura pop americana, morreu nesta quinta-feira (24), aos 71 anos, na sua casa em Clearwater, Flórida. Segundo o site TMZ, o ex-lutador sofreu um ataque cardíaco. Equipes de emergência foram acionadas, mas não conseguiram reanimá-lo.

Nos últimos meses, já circulavam rumores sobre o estado de saúde fragilizado de Hogan, agravado por uma cirurgia no pescoço realizada em maio. Mesmo longe dos ringues, ele permanecia como uma das personalidades mais reconhecíveis dos Estados Unidos, graças à sua imagem marcante, bandana, bigode em ferradura e o carisma que marcou gerações.

Estreando no wrestling em 1977, Hogan explodiu como superastro mundial nos anos 1980 e 1990, durante a era de ouro da WWF (atual WWE), com a popularíssima “Hulkmania”. Sua fama transcendeu os ringues e o levou a atuar em filmes e programas de TV. Um dos mais lembrados é o reality show “Hogan Knows Best”, exibido no canal VH1 nos anos 2000.

Em 2005, foi consagrado no Hall da Fama da WWE, embora tenha enfrentado polêmicas anos depois, como um escândalo envolvendo comentários racistas gravados sem seu conhecimento. O episódio deu origem a uma batalha judicial com o site Gawker, encerrada com vitória de Hogan e a falência da publicação.

Recentemente, em 2024, Hogan voltou aos holofotes ao apoiar publicamente a candidatura de Donald Trump, protagonizando um momento midiático ao rasgar a camisa em plena convenção republicana, revelando um colete com os dizeres “Trump-Vance 2024”.

A WWE divulgou nota oficial lamentando a perda:

“Uma das figuras mais reconhecidas da cultura pop, Hogan ajudou a WWE a alcançar reconhecimento global na década de 1980. A WWE expressa as suas condolências à família, amigos e fãs de Hogan”.

Autor(a): BZN