Política

Michelle Bolsonaro critica 'diplomacia nanica' e convoca reação política em 2026

16 AGO 2025

Foto: Divulgação

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher Nacional, criticou neste sábado (16) a condução da política externa brasileira após a imposição do tarifaço dos Estados Unidos. Durante discurso no Seminário Rota 22 da Região Metropolitana de Natal, realizado no Olimpo Recepções, ela afirmou que o governo atual não soube negociar com Washington.

“Não se pode ter uma diplomacia nanica. Foi oferecer jabuticaba e nós estamos recebendo abacaxis. Nós não somos uma ditadura, ainda, porque gente de bem tem levantado sua voz e que não quer se submeter a esse desgoverno”, disse.

Michelle também comentou a situação do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em prisão domiciliar desde 4 de agosto por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). “Bolsonaro foi um divisor de águas a partir do movimento da direita. Que veio para resgatar o patriotismo, o amor à bandeira e o amor à pátria. Bolsonaro levantou a voz e hoje é perseguido e nós não vamos nos submeter a essa ditadura judicial. E, dias melhores virão. 2026 tá logo ali. Ou a gente reage ou seremos engolidos”, declarou.

Durante o discurso, Michelle afirmou que há uma “inversão de valores” no país e defendeu resistência. “O lado do mal parece ser mais forte por serem barulhentos mas nós temos que resistir para não deixar que nossa sociedade seja destruída Em nome dos nossos filhos e dos nossos netos temos que deixar um legado de combate a essa perseguição do mal. Hoje temos uma inversão de valores e temos que nos posicionar. Hoje temos como enxergar o outro lado. Ninguém sabia o nome de ministros do STF e nem o que faziam”, disse.

A ex-primeira-dama ainda fez um apelo à mobilização. “Continuem com esperança. Não está sendo fácil ver um líder como Bolsonaro silenciado. Ele foi retirado da tomada. Mas temos que ter o combustível para poder continuar. Precisamos de Natal reagindo como multiplicadores do bem. Sem briga , sem agressividade. Vamos dar o troco nas urnas em 2026”.

Ao falar sobre o projeto Rota 22, Michelle destacou que cabe às lideranças do PL “educar para a política”. Segundo ela, o atual governo “prioriza gastos irresponsáveis” e não investe em áreas essenciais, como saúde e assistência social.

“Mulheres e homens de bem se levantam e ocupam o seu lugar. Estamos aqui porque temos o nosso projeto. Se não nos posicionarmos o mal toma conta. Temos que assumir nosso lugar na política para fazer o bem. Não podemos deixar o mal destruir nossos valores e influenciar nossos jovens e buscando implantar o comunismo no Brasil”, concluiu.

Autor(a): BZN



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