Cultura

Joselito Müller, o must das letras geniais, lança novo ótimo romance

11 JUL 2023

Começou no site da Editora Folheando a pré-venda do livro Passaporte Sanitário.


Trata-se da nova obra de Joselito Müller, o intrépido heterônimo do brilhante advogado Emanuel Grilo, com seus impagáveis toques de acidez no ponto, picardias que divertem. E também incomodam, elementar, como deve ser a obra de um escritor que carrega a primazia do humor com romantismo.


Pois bem


Passaporte Sanitário é um romance que se passa durante a pandemia de covid. No cenário,”indivíduos normais, olavetes, putas, petistas e bolsominions compõem a fauna da trama”, destila o autor.


Declara, do alto da sua capacidade que encanta-me: “Modéstia à parte, é o melhor livro sobre a pandemia”.


Assim descreve a editora:


- Passaporte Sanitário conta a história de um sujeito comum, que durante a pandemia do Coronavírus passa por um processo gradual de sectarização, a exemplo do que aconteceu com muitos brasileiros.


Sem qualidades extraordinárias, o dito cujo culpa a todos por não reconhecerem os méritos que acredita possuir.


Sua frustração se potencializa ao conhecer pessoas que compartilham sentimentos semelhantes aos dele, e creem que seus fracassos pessoais se dão pelo fato de se oporem ao mundo moderno e ao senso comum que, segundo eles, foi arquitetado e introjetado nas mentes dos homens e mulheres “ocidentais” para destruir o conceito de civilização que há nesta parte do globo.


A adesão à religião política, somada às tragédias pessoais, problemas conjugais e traumas familiares, o leva a se opor aos fatos quando estes desmentem suas convicções, fazendo-o a negar dados objetivos da realidade.


O sectarismo de um, no entanto, é confrontado pelo ceticismo avacalhado de outros:


“E brasileiro lá consegue ser conservador, Enoque? Conservadorismo é coisa de inglês, meu velho. Coisa de gente certinha. Brasileiro é esculhambado demais pra ser conservador.”


Narrado com acidez e cinismo, a obra diverte, comove e revolta.


Nas histórias de gente comum em meio à tragédia que atingiu o mundo, é possível, apesar dos pesares, enxergar a esperança, ainda que para tanto seja necessária certa ingenuidade.


Pois


Lembram da histórica propaganda do chocolate Garoto no ano de 1992, em que um lindinho ‘hipnotiza’ com "Compre Baton, compre Baton"…?


Pois bem: compre o livro, compre o livro…


Não arrependerar-se. Ou melhor: amará.


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Autor(a): BZN



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