A Prefeitura de Extremoz avança na preservação de seu patrimônio histórico com o início dos estudos arqueológicos nas ruínas do antigo convento jesuíta e da Igreja de São Miguel Arcanjo. O projeto recebeu autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e será conduzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

A equipe multidisciplinar envolve arqueólogos e pesquisadores do Museu Câmara Cascudo (MCC), do Laboratório de Arqueologia do Departamento de História (DEH/CCHLA) e do Laboratório de Arqueologia do Seridó (DHC/Ceres), todos vinculados à UFRN. A coordenação ficará por conta dos professores Abrahão Sanderson Nunes Fernandes da Silva e Roberto Airon Silva, com participação da arqueóloga Hozana Danize Lopes de Souza.

O projeto começará com uma etapa de educação patrimonial, envolvendo gestores municipais, incluindo prefeita e vice-prefeito, além de representantes de setores culturais e moradores que frequentam o local. Em seguida, serão realizadas escavações arqueológicas para identificar e preservar vestígios históricos, com objetivo de reconstruir a trajetória de ocupação da região.

Segundo o material técnico do projeto, a participação da comunidade é essencial, garantindo que as descobertas e a história local sejam compartilhadas e preservadas coletivamente.

A iniciativa faz parte de projetos aprovados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e visa não apenas a preservação das ruínas, mas também transformar o espaço em referência histórica, cultural e turística, valorizando Extremoz no contexto do Rio Grande do Norte.

Autor(a): BZN