Política

É hoje o dia! Do Hino Nacional Brasileiro

13 ABR 2025

Foto: Marcelo Camargo/EBC

Hoje, 13 de abril, comemora‑se o Dia do Hino Nacional Brasileiro. A data remete à primeira execução pública da melodia, composta por Francisco Manuel da Silva, no Teatro São Pedro de Alcântara, no Rio de Janeiro, na noite de 13 de abril de 1831.


A música do hino foi criada por Francisco Manuel da Silva (1795‑1865), maestro, regente e educador que se destacou na cena musical do Império do Brasil. Sua composição ganhou projeção imediata ao ser adotada em cerimônias oficiais após a abdicação de Dom Pedro I.


A letra que conhecemos hoje foi escrita em 1909 por Joaquim Osório Duque‑Estrada (1870‑1927) e oficializada em 6 de setembro de 1922, por decreto do presidente Epitácio Pessoa, durante as comemorações do centenário da Independência do Brasil.


Nosso lindo Hino Nacional Brasileiro:


I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heroico o brado retumbante,

E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da pátria nesse instante.


Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!


Ó Pátria amada, Idolatrada,

Salve! Salve!


Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

A imagem do Cruzeiro resplandece.


Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza.


Refrão:

Terra adorada,

Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

Pátria amada, Brasil!


II

Deitado eternamente em berço esplêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo!


Do que a terra, mais garrida,

Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;

“Nossos bosques têm mais vida”,

“Nossa vida” no teu seio “mais amores.”


Ó Pátria amada, Idolatrada,

Salve! Salve!


Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado,

E diga o verde‑louro dessa flâmula –

“Paz no futuro e glória no passado.”


Mas, se ergues da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta,

Nem teme, quem te adora, a própria morte.



Autor(a): BZN



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