A União Europeia (UE) aprovou a imposição de tarifas de 25% sobre quase 1,7 mil produtos norte-americanos, em retaliação às medidas protecionistas adotadas pelo governo de Donald Trump, que aplicou tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio europeus.

As tarifas afetarão produtos avaliados em cerca de 21 bilhões de euros em importações dos EUA.

A lista inclui uma variedade de itens, como ovos, papel higiênico, aço, têxteis, alumínio, cosméticos e videogames.

Implementação em fases:

A primeira fase começa no dia 15 de abril, com tarifas de 10% sobre produtos anteriormente afetados em 2018, como milho doce, tabaco e calçados.

A partir de 16 de maio, uma ampla gama de bens industriais e agroalimentares, incluindo ovos, frutas e café, terão tarifas de até 25%. 

A terceira fase está programada para iniciar em 1º de dezembro, com aplicação de tarifas à soja e certos tipos de amêndoas. 

Pois bem!

A decisão da UE surge após a administração Trump impor tarifas de 25% sobre o aço e alumínio europeus, justificando a medida como necessária para proteger a indústria americana. 

Em resposta, a UE busca pressionar os EUA a retornarem à mesa de negociações, enfatizando a preferência por uma solução dialogada. Entretanto, a Comissão Europeia considera as tarifas retaliatórias necessárias diante da falta de progresso nas conversas com Washington.   

A Hungria foi o único país membro a votar contra a medida, argumentando que a escalada de tarifas prejudicaria os cidadãos e defendendo o diálogo como solução. 

Produtos sensíveis, como o whisky bourbon, foram excluídos da lista de tarifas para evitar represálias adicionais, especialmente após ameaças de Trump de impor tarifas de até 200% sobre vinhos e champanhes europeus. 

Essa escalada nas tensões comerciais entre a UE e os EUA reflete a complexidade das relações internacionais no atual cenário econômico.

Autor(a): BZN