Educação

Comunicação não-violenta coloca empatia no centro da sala de aula em escola de Natal

02 MAI 2022

Foto: Divulgação

Com as mudanças constantes na sociedade, a forma de educar também mudou. Atualmente as instituições de ensino precisam ir além das disciplinas curriculares tradicionais e implementar conhecimentos que colaborem para a formação social do estudante, visto que é na escola que parte dos valores e costumes é construída.

Nessa perspectiva, uma alternativa inovadora adotada pela equipe do Complexo Educacional Contemporâneo, em Natal, foi a implantação da Comunicação Não-Violenta (CNV) para todos os alunos da instituição, com o objetivo de prepará-los para uma convivência mais pacífica em sociedade. A iniciativa tem como base a empatia e a compaixão e, com isso, visa colaborar para o desenvolvimento pessoal e futuramente profissional de crianças e adolescentes. 

A psicóloga da instituição Patrícia Peixoto defende que a escola seja uma grande estimuladora dessa nova forma de comunicar, que incentiva o potencial de cada pessoa e não a reprime. Ela explica que, na maioria das vezes, a “agressividade” está presente no dia a dia dos jovens em razão dos meios pelos quais eles consomem informação. A internet, por exemplo, é uma das responsáveis por tornar a comunicação violenta presente nas suas rotinas.

Com a novidade, Patricia conta que a escola pretende desenvolver a sensibilidade dos alunos, ampliar a aceitação das diferenças e reforçar princípios como confiança e respeito. Tudo isso a partir de um trabalho com estudantes, pais e professores focado na educação afetiva e que se opõe a práticas punitivas, condutas autoritárias e até mesmo à cultura do cancelamento nas redes sociais.

Além disso, a psicóloga relata que “esse tipo de comunicação se baseia em habilidades de linguagem escrita e falada que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos mesmo em condições adversas, reformulando a maneira pela qual nos expressamos e também ouvimos os outros”.

Com a abordagem do tema em sala de aula e nos corredores da escola, Patrícia garante que será mais fácil para os alunos transmitirem ideias e pensamentos sem obstáculos. Também será mais simples para eles resolverem conflitos e ajudarem na construção de uma sociedade melhor. A psicóloga está segura que esses são efeitos garantidos quando se adota uma comunicação mais empática e acolhedora dentro do ambiente escolar.

Autor(a): Redação



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