24 JUN 2025
A turista brasileira Juliana Marins, que caiu em uma cratera no Monte Rinjani, na Indonésia, continua aguardando resgate após quatro dias do acidente. Até o fim da tarde desta terça-feira (24), no horário local, as equipes de salvamento ainda não haviam conseguido alcançá-la.
A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) durante entrevista coletiva realizada nesta terça-feira. Juliana caiu da borda da cratera do vulcão na madrugada do último sábado (21), enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, um dos principais destinos de montanhismo da ilha de Lombok.
De acordo com a Basarnas, a mobilização inicial para o resgate foi atrasada porque os socorristas só foram acionados horas após o acidente. Isso ocorreu porque um integrante do grupo de trilheiros teve que descer até o posto de apoio mais próximo, em uma caminhada longa e difícil.
Nos dois primeiros dias, drones equipados com sensores térmicos sobrevoaram a área sem sucesso. Juliana só foi localizada na manhã dessa segunda-feira (23). Os sensores identificaram que ela ainda estava viva, mas imóvel, dentro da cratera.
Nesta terça-feira, a operação de resgate contou com o envio de um helicóptero com uma equipe especial da Basarnas. No entanto, as condições climáticas adversas e o relevo acidentado continuam dificultando o avanço da operação.
Outro desafio enfrentado pelas autoridades é a profundidade em que Juliana se encontra, cerca de 500 metros abaixo da borda da cratera. Isso torna inviável, até o momento, o acesso por cordas. Apesar das dificuldades, as equipes afirmam que seguem empenhadas em completar o resgate o mais rápido possível.
Autor(a): BZN